EQL News: Elas fazem diferença na luta contra o racismo
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O mês de novembro é marcado pela celebração, amanhã (20), do Dia da Consciência Negra, instituído com o objetivo de denunciar a persistência do racismo na sociedade brasileira. A origem da data é da década de 1970, em memória a Zumbi dos Palmares e à luta negra no país. Mas, oficialmente, apenas em 2003 entrou para o calendário escolar com a promulgação da Lei 10.639, que obrigou o ensino da história da África e das culturas afro-brasileiras na grade curricular.
Desde então, alguns avanços já foram conquistados, principalmente no debate público. Na prática, porém, o racismo ainda é muito presente no Brasil. Uma pesquisa encomendada pelo Grupo Carrefour Brasil revelou que 61% disseram já ter visto negros sendo discriminados em estabelecimentos comerciais como lojas, shoppings e supermercados. Entre a população preta e parda, o índice aumenta para 71%.
Já outro levantamento, desta vez do PoderData, mostrou que 81% dos brasileiros dizem que existe preconceito contra negros no país em função da cor da pele. Para 13% da população, o racismo não existe no país.
No caso das mulheres negras, o preconceito é ainda mais presente. Em 2019, a Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que a média salarial delas chegou a ser 70% menor do que a das mulheres brancas. Os dados revelaram, ainda, que a mulher negra com formação superior, por exemplo, recebe o salário médio de R$ 3.712 contra R$ 4.760 da mulher branca.
Conheça sete mulheres que se destacam na luta por mais representatividade →
"Brilhante", por Megan Lewis
12 celebridades que foram além da fama e diversificaram seus investimentos
Com os investimentos dominando as mais diversas rodas de conversas, muitas celebridades começaram a falar publicamente sobre suas apostas.
De Beyoncé a Oprah Winfrey, passando por Gisele Bündchen e Xuxa, elas estão mostrando que, além de carreiras bem-sucedidas, são capazes de administrar o que ganham com sabedoria e de colocar o dinheiro para trabalhar a seu favor.
Luanna Toniolo: a empreendedora que largou o direito para criar o maior brechó online do Brasil
Quando Luanna Toniolo, 33 anos, fundadora e CEO da Troc, largou o mestrado e a carreira no direito durante a gravidez para se tornar dona de um brechó, a reação dos amigos e familiares não poderia ser de maior surpresa. Era 2016, e a advogada vivia em Boston, nos Estados Unidos, estudando marketing na Universidade de Harvard. “Eu dizia que a Troc ia revolucionar o mercado de moda no Brasil e as pessoas diziam que era uma ideia ‘legal’. No fundo, dava para ver que não acreditavam na força daquilo”, conta.
Hoje, a startup é a maior plataforma de compra e venda de itens de segunda mão no país, com curadoria especializada de peças de marcas premium. Pautada na sustentabilidade, a empresa estima contribuir para a economia de 617,2 milhões de litros de água desde sua fundação – e segue trabalhando para alcançar a meta de 1 bilhão de litros.
Quem são as as mulheres que deixaram para trás suas carreiras em ascensão para criar uma perfumaria inovadora
Trajetórias bem-sucedidas não foram suficientes para que Luciana Guidi e Larissa Mota mantivessem os rumos de suas carreiras até a aposentadoria. Depois de anos trabalhando em grandes empresas do setor de cosméticos e perfumaria, as duas se reencontraram e, desse reencontro, surgiu a Amyi, uma startup de perfumes que propõe algo muito além da fragrância: uma jornada sensorial e educativa.
Formada em administração pelo Insper, Luciana atuou na área de marketing de produtos e cosméticos da norte-americana Mary Kay logo que a empresa chegou ao Brasil, em 2003. Após cursar uma especialização em Berkeley, nos Estados Unidos, a executiva voltou ao seu país natal, onde assumiu posições semelhantes em companhias de diversos segmentos.
O reencontro com Larissa – as duas tinham amigos em comum – aconteceu em 2013, quando Luciana voltou para a gigante dos cosméticos. Larissa, formada em propaganda e marketing pela ESPM e com um MBA em empreendedorismo concluído no Babson College, também havia passado dois anos em território norte-americano trabalhando para a Givaudan, uma das maiores empresas do mercado de aromas e fragrâncias do mundo.
Sebrae Aqui ganha segunda unidade voltada ao empreendedorismo feminino em São Paulo
O Sebrae inaugura hoje (19), às 9h30, mais um ponto de seu canal de atendimento presencial aos pequenos e microempresários, o Sebrae Aqui. O espaço, montado no prédio da Secretaria da Mulher e da Família de Santana de Parnaíba, é focado exclusivamente em auxiliar mulheres empreendedoras. Este é o segundo posto Sebrae Aqui voltado ao empreendedorismo feminino no Estado de São Paulo.
O evento de abertura terá a presença de convidadas especiais, como a empresária Luiza Brunet, embaixadora do Programa 1000 Mulheres do Sebrae e da promotora Fabíola Sucasas, titular da promotoria de Enfrentamento da Violência Doméstica do Ministério Público do Estado de São Paulo.
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