EQL News: Camila Almeida, a respeitada voz feminina no mercado de fundos imobiliários
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Camila Almeida era a única mulher no meio do palco em um debate sobre fundos imobiliários no maior congresso deste mercado no país que aconteceu na semana passada. De cada lado dela, dois homens. Camila estava simplesmente no lugar certo, no centro das atenções. Seja no palco ou na plateia, não houve qualquer indício de “manterrupting” – aquela prática de homens, conscientemente ou não, não deixarem uma mulher concluir um raciocínio e interrompê-la. As palavras da engenheira de formação e, atualmente, sócia-diretora da gestora Habitat eram ouvidas com muita atenção.
Logo após o debate, Camila foi procurada por um conhecido que puxou papo em busca de minutos extras de informações preciosas. Em seguida, num breve coffee break antes da entrevista, mais abordagens e elogios. Curiosa, perguntei a ela o motivo. Camila respondeu serenamente: “É por causa do nosso fundo imobiliário. A gente tinha R$ 530 milhões e, após uma emissão recente em um momento de mercado retraído, tivemos uma demanda superpositiva e captamos R$ 200 milhões, excedendo o volume da oferta”, comemorou.
Assim, a mulher calma e determinada de 30 anos de idade contou sua história de resiliência e sucesso num dos setores da economia em que mais predominam homens: o mercado financeiro. Mais especificamente, o segmento de fundos imobiliários.
Você fez seu melhor e f* o resto, por @colorful.dreamers
Saiba por que muitos dos nossos gastos podem estar ligados às emoções
A importância da educação financeira para alcançar uma relação próspera com o dinheiro já é amplamente difundida. Mas saber investir e organizar as despesas nem sempre é suficiente para evitar problemas financeiros. Para Luara Fernandes, psicóloga do dinheiro e criadora da conta @psicofinancas, ao fazer escolhas relacionadas à renda, as pessoas não são totalmente racionais e sofrem com a influência de pensamentos e sentimentos.
Por isso, se você tem gastado mais do que deve e se colocado numa situação de endividamento, provavelmente tem usado demais o Sistema 1 para tomar decisões. Segundo Daniel Kahneman, psicólogo que ganhou o Nobel da Economia em 2002, o cérebro age por meio de dois modelos, o Sistema 1 e o Sistema 2, que atuam de modos diferentes no momento em que se é necessário fazer escolhas, como decidir o que comer ou como gastar.
Kahneman, que é também um dos fundadores da economia comportamental, relaciona os aspectos psicológicos à maneira como as pessoas gastam, e explica o funcionamento do caminho da tomada de decisão com base nas duas categorias apresentadas por ele no livro “Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar”, de 2011. Nele, o Sistema 1 é classificado como automático, rápido, guiado pelo instinto e, muitas vezes, pelo inconsciente. Já o Sistema 2 é entendido como racional, analítico e sistemático.
O problema de agir pelo Sistema 1 ao lidar com o dinheiro está não somente nas dívidas advindas do descontrole financeiro, mas também nos problemas emocionais e nos desdobramentos deles. Jéssica Schimitt, especialista em finanças comportamentais, ressalta que ter uma relação conturbada com o dinheiro pode trazer ansiedade, sintomas de depressão, afetar a qualidade do sono, prejudicar relacionamentos e ainda impossibilitar a criação de metas, o que gera ainda mais infelicidade.
Gestores pioram previsão para câmbio brasileiro devido a risco fiscal, mostra Bank of America
Gestores de fundos consultados pelo Bank of America pioraram de forma sensível as expectativas para o patamar do dólar ante o real ao fim de 2022, após período de forte tensão no mercado financeiro por incertezas fiscais domésticas e monetárias no exterior.
Na sondagem deste mês de novembro, o BofA disse que a maioria (pouco mais de 40%) dos gestores vê a cotação entre R$ 5,41 e R$ 5,70 no término de 2022. O dólar à vista estava em torno de R$ 5,50 na tarde de ontem (16).
Na pesquisa de outubro, a maior parcela (de mais de 30%) via o câmbio entre R$ 4,81 e R$ 5,10. Outro grupo, em torno de 30% dos respondentes, enxergava o dólar entre R$ 5,11 e R$ 5,40.
Se no mês passado as eleições de 2022 eram percebidas como o maior risco à economia brasileira, em novembro uma deterioração sem controle das contas públicas passou a ser vista como o principal temor.
Evento da USP explica a carreira de cientista para meninas
Meninas interessadas em seguir carreiras profissionais relacionadas à ciência, tecnologia, engenharia e matemática, podem conhecer mais dessas áreas no evento Vai ter Menina na Ciência, que vai promover diversas atividades em dois sábados, nos dias 27 de novembro e no dia 4 de dezembro. O evento pretende incentivar as garotas de 13 e 14 anos a conhecer mais sobre as áreas das ciências.
Podem participar alunas do 8º ou 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio, que devem fazer a inscrição até 25 de novembro ou até o preenchimento das vagas. As Inscrições podem ser feitas pela internet.
O evento é gratuito e contará com diversas atividades, além de palestras e a realização de atividades on-line, de forma que as estudantes poderão conhecer um pouco do cotidiano de uma cientista. A participação será por meio de plataformas de videoconferência e quem estiver inscrito receberá o link para assistir às transmissões. O evento também contará com tradução simultânea em Libras.
O Vai ter Menina na Ciência é realizado pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo em parceria com a Pró-Reitoria de Graduação da USP, com coordenação das professoras Káthia Honório, Rosana Vargas e Rosely Imbernon.
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