EQL News: 6 femtechs que você precisa conhecer
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Com metade da população mundial formada por mulheres, é cada vez maior o número de negócios focados em soluções de saúde específicas para elas. Quando de base tecnológica, essas empresas são batizadas de femtechs, termo que surgiu em 2013, quando a empreendedora dinamarquesa Ida Tin fundou o aplicativo de controle menstrual Clue.
Segundo a PitchBook, empresa de dados, pesquisa e tecnologia, as femtechs geraram receita global de US$ 820 milhões em 2019. No entanto, como as mulheres são responsáveis por 80% dos gastos com saúde, de acordo com um levantamento da BCC Research, o potencial do setor é muito maior. Segundo a Frost & Sullivan, este mercado pode movimentar US$ 50 bilhões até 2025.
Veja 6 femtechs brasileiras que você precisa conhecer →
Como as galáxias crescem, por @merakilabbe
8 letras que provam que Marília Mendonça era empoderada e independente
A cantora e compositora Marília Mendonça, 26 anos, morreu na última sexta (5), em um acidente aéreo em Piedade de Caratinga, Minas Gerais. Conhecida como a rainha da sofrência, a artista agradava os fãs e era elogiada pela classe artística por sua voz e letras impactantes, que falam sobre relacionamentos com altas doses de realidade.
Mais do que uma artista, Marília levou o empoderamento feminino para o mundo sertanejo, um ambiente tradicionalmente masculino. Além das letras, que incentivam a independência das mulheres e a igualdade de direitos, a cantora fez questão de se envolver em projetos contra a violência doméstica durante o lançamento do álbum “Patroas”, com a dupla Maiara e Maraísa.
Com mais de uma década de carreira, a musa da dor de cotovelo nos ensinou que desilusões amorosas são inevitáveis, mas não podemos deixar que elas nos diminuam ou impeçam de seguir adiante.
Elas que Lucrem na Bolsa: Por dentro da Oi
Fundada em 2002, a Oi é fruto da privatização da antiga Telebrás e acabou se tornando uma das principais empresas de telecomunicações do país. Em 2010, a empresa se fundiu com a operadora portuguesa Telecom e passou a realizar operações em Portugal, mas manteve sua sede no Brasil.
A transação foi conturbada e durou apenas até 2015, com episódios de calotes e rombos financeiros. No ano seguinte, a operadora registrou prejuízo de R$ 5,3 bilhões e entrou com pedido de recuperação judicial, aprovado apenas em 2018 como o maior da história brasileira. No total, a empresa apresentava uma dívida que totalizava em R$ 65,4 bilhões.
Segundo a equipe de análise do banco de investimentos do Bradesco, “a empresa teve que negociar diversas vezes sua dívida e, hoje, o preço das ações é extremamente menor do que o valor da dívida. A ação fica muito volátil por esse motivo e gera incertezas sobre o futuro”.
Com projeto de restauração, cientista brasileira empodera mulheres indígenas no Pantanal
Apelidada de “Juma Marruá” pela família na infância, Letícia Couto Garcia, 39 anos, é cientista, mãe e professora adjunta da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). Apaixonada pela natureza desde criança, conseguiu ingressar na faculdade de biologia com o dinheiro deixado de herança pela avó.
“Sempre fui um bicho do mato”, brinca. Após 20 anos de carreira, em outubro, seu projeto de restauração socioambiental do Pantanal foi um dos vencedores do programa “Para Mulheres na Ciência”, organizado pela L’Oréal Brasil em parceria com a Unesco e a Academia Brasileira de Ciências (ABC).
Atual coordenadora do Laboratório Ecologia da Intervenção, a bióloga aposta suas fichas no desenvolvimento econômico das comunidades locais para reverter o quadro de degradação do bioma. Para isso, ela espera que as mulheres das etnias Terena, Kadiwéu e Ribeirinhos da APA Baía Negra formem, nos próximos anos, um núcleo independente de produção de mudas nativas do Pantanal. “Restauração é um assunto que traz muita esperança, mostra que os recursos naturais podem ser recuperados. Esse otimismo me encanta”, diz.
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