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O&P: Ibovespa descolado do exterior
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O&P: Ibovespa descolado do exterior

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Mar 31
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A bolsa brasileira novamente se descolou do exterior ontem (30).

As bolsas em Nova York fecharam com perdas em um dia de ajuste após altas acentuadas no pregão anterior, mas o Ibovespa não seguiu a tendência.

O índice até oscilou ao longo do dia, mas encerrou com alta moderada de 0,20% aos 120.260 pontos, maior nível em sete meses.

Em 2022, o acumulado do Ibovespa é de valorização de 14,72%.

O desempenho das ações bluechips – com grande volume negociado – Petrobras e da Vale ajudaram no descolamento em relação ao exterior.

As ações ordinárias PETR3 tiveram alta de 1,76% a R$ 35,11 e as ações preferenciais PETR4 avançaram 2,13% a R$ 32,99.

Já a Vale (VALE3) subiu 1,42% a R$ 95,87.

No mercado de câmbio, o dólar teve alta ontem em relação ao real e fechou com valorização de 0,59% a R$ 4,78.



Dow Jones e S&P 500 caem após quatro dias de ganhos em meio a bombardeios russos na Ucrânia

As ações dos Estados Unidos caíram ontem (30), com os índices Dow Jones e S&P 500 encerrando uma sequência de quatro sessões de ganhos após declínio nos sinais de progresso nas negociações de paz entre Ucrânia e Rússia e em meio a perspectiva de que posicionamento mais agressivo do banco central dos EUA no combate à inflação possa reprimir o crescimento econômico.

O S&P 500 recuperou mais de 5% em março, depois de iniciar o ano com duas quedas mensais consecutivas. Ainda assim, o índice de referência está a caminho de seu primeiro declínio trimestral desde o primeiro trimestre de 2020, quando a pandemia de Covid-19 nos EUA estava com força total. Os preços das ações têm reagido às notícias sobre negociações para resolver o impasse gerado pela invasão da Ucrânia pela Rússia. Preços de commodities, como petróleo e metais, saltaram desde o início da guerra e alimentaram a inflação norte-americana já em alta.

O índice S&P 500 fechou em queda de 0,63%, a 4.602,45 pontos. O Dow Jones caiu 0,19%, a 35.228,81 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite recuou 1,21%, a 14.442,28 pontos. O índice de energia do S&P 500 teve a maior alta na sessão, com ganho de 1,17%. O setor avançou quase 40% este ano, o que marcaria seu desempenho trimestral mais forte de todos os tempos.  

Atualmente, o segmento é um dos três únicos positivos no ano e ultrapassou em muito o desempenho mais próximo, do índice de serviços públicos, que subiu quase 4% no ano, mas fechou em um recorde de alta pelo quarto pregão consecutivo.


Dívida pública federal sobe 2,03% em fevereiro

A dívida pública federal do Brasil subiu 2,03% em fevereiro sobre janeiro, a R$ 5,730 trilhões, informou o Tesouro Nacional ontem (30).

No mesmo período, a dívida pública mobiliária interna teve alta de 2,30%, a R$ 5,490 trilhões.


Índice de preços ao produtor no Brasil desacelera alta a 0,56% em fevereiro

Os preços ao produtor no Brasil desaceleraram a alta a 0,56% em fevereiro, de 1,20% no mês anterior, favorecidos pelo câmbio, de acordo com dados de hoje (30) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Assim, com esse resultado, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) passou a acumular nos 12 meses até fevereiro avanço de 20,05%, de 25,53% em janeiro.

O IBGE apontou que o destaque ficou pelo terceiro mês com a indústria extrativa, com o aumento dos custos de 8,34% marcando a maior variação e a maior influência.

Mas, de acordo com o analista da pesquisa, Murilo Lemos Alvim, parte da desaceleração de fevereiro está relacionada ao câmbio.

O dólar caiu 2,82% frente ao real em fevereiro, e, até o último dia do mês passado, acumulava baixa de 7,49% em relação ao fechamento do ano anterior. Além disso, a moeda já ampliou as perdas desde então, e, atualmente, cai cerca de 14,7% em 2022.

“Se pegarmos as quatro atividades que se destacaram com as maiores variações, três tiveram queda de preços. São as atividades que têm impacto direto do dólar: fumo (-2,92%); madeira (-2,73%); e metalurgia (-2,55%)”, completou Alvim em nota.

O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação.

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