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O&P: Taxa Selic vai a 11,75% ao ano
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O&P: Taxa Selic vai a 11,75% ao ano

Tempo médio de leitura: 9 minutos

Mar 17
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Mais de duas horas depois do encerramento dos negócios na B3, o Copom – Comitê de Política Monetária – do Banco Central anunciou ontem (16) a decisão de elevar a taxa básica de juros (Taxa Selic) em 1,0 ponto percentual, de 10,75% para 11,75% ao ano.

A decisão do colegiado foi unânime. Junto com a nova taxa, as informações do comunicado que o mercado lê, digere e usa nas suas estratégias de negócios.

O Copom citou a deterioração do cenário econômico externo com o conflito entre Ucrânia e Rússia e o aumento da incerteza em todo o mundo.

Destacou que o choque de oferta [petróleo, principalmente] eleva as pressões inflacionárias que já se acumulavam antes da guerra em “economias emergentes e avançadas”.

Com PIB – Produto Interno Bruto – acima do esperado em 2021, mas inflação “surpreendendo negativamente”, nas palavras do comitê, optou-se por uma redução do ritmo de alta da taxa.

Nas últimas três reuniões do Copom, a elevação havia sido mais intensa de 1,5 ponto percentual.

“Diante da volatilidade recente e do impacto sobre as projeções de inflação de sua hipótese usual para o preço do petróleo em dólar, o Comitê decidiu adotar também, neste momento, um cenário alternativo”.

Outra grande preocupação do BC é a condução da política fiscal do governo, fazendo referência aos gastos públicos.

“Apesar do desempenho mais positivo das contas públicas, o comitê avalia que a incerteza em relação ao arcabouço fiscal mantém elevado o risco de desancoragem das expectativas de inflação”.

Para as próximas reuniões, o comitê avisa que as altas da taxa básica vão continuar intensas.

No entanto, na reunião desta semana, o Copom afirmou que o momento exige serenidade para a avaliação da extensão e duração dos atuais choques. Mas também fez um alerta!

“Caso esses choques se provem mais persistentes ou maiores que o antecipado, o Comitê estará pronto para ajustar o tamanho do ciclo de aperto monetário”.

Por ora, a reunião daqui a 45 dias deverá ter a mesma alta de 1,0 ponto percentual, de acordo com o recado deixado no comunicado do BC de hoje.

“Para a próxima reunião, o Comitê antevê outro ajuste da mesma magnitude”.



Fed eleva taxa básica de juros nos EUA

Conforme o presidente do Federal Reserve, o banco central norte-americano, Jerome Powell havia adiantado, a taxa básica de juros daquele país foi elevada em 0,25 ponto percentual.

É o primeiro aumento em mais de três anos em que a taxa reduzida para perto de zero como medida de estímulo à economia no início da pandemia de Covid-19.

A medida tem o objetivo de conter a inflação nos Estados Unidos que atingiu o maior nível em 40 anos.

Com esta elevação, a faixa com que o mercado irá trabalhar para os juros lá é de 0,25% a 0,5%.

Além deste aumento dos juros básicos, o Comitê Federal de Mercado Aberto – FOMC na sigla em inglês – definiu elevações nas próximas seis reuniões de 2022, encerrando o ano com a taxa a 1,9%.

Para 2023, o comitê mais três altas da taxa e, no ano seguinte, nenhuma mudança.

A decisão nesta reunião de março não foi unânime porque o presidente do Fed de St. Louis queria alta mais elevada, de 0,5 ponto percentual.

Os mercados se anteciparam à decisão do Fed com rallies de compras de ações desde os pregões de ontem.

Nas bolsas em Nova York, os índices disparavam alta, mas recuaram após o anúncio oficial.


Ibovespa sobe quase 2% com apoio de NY após alta de juros nos EUA

O principal índice da bolsa brasileira subiu forte ontem (16), acompanhando Wall Street, após o Federal Reserve elevar os juros nos Estados Unidos. O mercado local aguarda decisão de política monetária do Banco Central.

Ações de commodities metálicas e do setor financeiro avançaram, enquanto Petrobras cedeu.

O Ibovespa subiu 1,98%, a 111.112,43 pontos, após quatro baixas seguidas. O volume financeiro da sessão foi de R$ 44,2 bilhões, em dia de vencimento de opções de índice.

Para Roberto Motta, chefe da mesa de derivativos da Genial, “Powell acalmou o mercado quando falou que a economia está forte o suficiente” para suportar o início do ciclo de alta de juros, após comunicado “mais duro” que o esperado quanto à inflação.

O humor era positivo nos mercados já antes da decisão do Fed, diante da declaração do presidente ucraniano de que as negociações com a Rússia estão se tornando “mais realistas”, enquanto o ministro das Relações Exteriores russo afirmou que há “alguma esperança de compromisso”.


EQL Explica: Como funcionam e quais as principais vantagens dos Fundos Imobiliários

Comprar uma casa ou apartamento para alugar é uma maneira antiga, mas muito procurada, por aqueles que desejam ter uma renda extra mensal. Segundo os especialistas, no entanto, essa pode não ser a melhor opção para investir em imóveis. Se o objetivo é obter ganhos por meio desses ativos, existe uma alternativa considerada mais vantajosa pelos experts do mercado financeiro: os fundos imobiliários, também conhecidos pela sigla “FIIs”. 

Esse tipo de investimento é negociado na bolsa de valores e funciona como uma espécie de condomínio de imóveis, no qual os investidores compram parcelas – chamadas de cotas – e recebem os ganhos obtidos com a locação ou arrendamento dos espaços. Assim, ao adquirir uma cota de FIIs, o investidor financia a construção ou aquisição de um imóvel e torna-se sócio dele. Ao longo do tempo, recebe os dividendos – lucro líquido dos empreendimentos dividido entre os cotistas.

Leia a reportagem →

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