EQL News: 10 mulheres líderes na área da saúde
Tempo médio de leitura: 9 minutos
Por muito tempo, as áreas da saúde e da ciência foram dominadas pelos homens. No mundo medieval, parteiras e curandeiras até tentaram mostrar seu conhecimento intuitivo sobre o corpo humano ao mundo, mas muitas delas foram caçadas e classificadas como bruxas por falarem sobre uma sabedoria até então desconhecida. Foi só em 1847, em Geneva, na Suíça, que a primeira médica do mundo foi reconhecida como tal. Após ser recusada 12 vezes, Elizabeth Blackwell foi admitida na universidade Geneva Medical College e, embora tenha sido impedida de fazer demonstrações médicas em sala de aula por um tempo – prática considerada inadequada para uma mulher -, ela fez história e abriu as portas para que outras seguissem o caminho da medicina.
Hoje, após mais de 100 anos, as mulheres são a principal força de trabalho da saúde. No Brasil, elas representam 65% dos mais de 6 milhões de profissionais no setor público e privado. Segundo o Censo do IBGE, em algumas carreiras, como fonoaudiologia, nutrição e serviço social, elas alcançam quase a totalidade dos cargos, ultrapassando até 90% de participação. Em outras, como enfermagem e psicologia, os percentuais passam de 80%.
Embora os dados acima sejam referentes ao Brasil, no restante do mundo não é muito diferente. Principalmente durante a pandemia de Covid-19, ficou clara a predominância feminina na linha de frente do enfrentamento à crise sanitária. De acordo com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), em nível global, cerca de 70% das equipes de trabalho em saúde e serviço social são compostas por profissionais do sexo feminino, incluindo – além de médicas -, enfermeiras, parteiras e trabalhadoras de saúde da comunidade.
Por Gretta Con Ganas
Alimentos pesam e IPC-Fipe acelera alta
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo acelerou a alta a 0,9% em fevereiro depois de subir 0,74% em janeiro, com forte avanço dos preços de alimentos.
Os dados informados hoje (04) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostram que o maior peso no mês foi exercido pela alta de 2,26% nos custos de Alimentação, de 1,19% em janeiro.
Também se destacaram em fevereiro os avanços de 0,70% de Transportes e de 0,63% de Habitação.
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.
Engrossa a lista de empresas que aderiram às sanções econômicas impostas à Rússia
Após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia no último dia 24, quando Vladimir Putin autorizou ataques militares contra o país vizinho, diversas sanções passaram a ser aplicadas ao território russo por países e empresas de diferentes partes do mundo.
Essas penalidades, que já começaram a afetar a economia russa – para se ter uma ideia, em uma semana o rublo russo já registra uma desvalorização de mais de 30% e a inflação atinge diversos setores do país -, são medidas adotadas numa tentativa de frear o avanço dos conflitos, já que tornam mais difíceis as atividades econômicas no país de Putin.
No caso da guerra no leste europeu, as sanções começaram no setor financeiro – com a retirada de bancos russos do sistema Swift, plataforma financeira de comércio internacional – , e continuaram nos mais variados setores. De companhias de mídia e tecnologia às de transportes e logística, a cada hora novas sanções são divulgadas com o intuito de isolar a Rússia do resto do mundo e, consequentemente, interromper o avanço sobre a Ucrânia.
“Só interessa contratar mulheres se elas não tiverem filhos e sensibilidade”, diz Dani Verdugo
Há mais de 20 anos no mercado de recrutamento, Dani Verdugo é headhunter, mentora e conselheira. Desde 2017, também é a fundadora e CEO da THE Consulting, “boutique” voltada para a seleção de altos executivos, como ela mesma define. Utilizando uma metodologia própria que preza pela qualidade e assertividade da seleção, a empreendedora atualmente atende marcas como Cacau Show, C&A e Dasa.
Para ela, os profissionais que desejam conquistar posições de destaque devem ir além de um histórico cheio de experiência. “Antes, os funcionários eram contratados pelo currículo e demitidos pelo comportamento”, diz. Atualmente, a consultora preza muito mais pela compatibilidade entre colaboradores e empresas, de forma que tanto os valores quanto a cultura sejam compartilhados, do que pela vivência propriamente dita. “Nem sempre a companhia que eu acho ‘legal’ é alinhada aos meus princípios, e isso é primordial no momento de escolha de carreira”, afirma.
No caso das mulheres, isso é ainda mais importante. Seja no mercado de trabalho ou durante processos seletivos, a CEO destaca a importância de reconhecer as empresas que abraçam a causa de gênero verdadeiramente. “Muitas companhias dizem que querem mais colaboradoras, mas não querem que elas sejam mães, esposas ou tenham esses papéis considerados femininos”, aponta.
Conheça Aline Rocha, a única brasileira a disputar a Paralimpíada de Inverno
Aos 15 anos, ela sofreu um acidente de carro. Agora, aos 31, é a única atleta brasileira a disputar os Jogos Paralímpicos de Inverno em Pequim, na China, que começam hoje (4). Aline Rocha, atleta de esqui cross-country, é também a porta-bandeira do Brasil na competição, e levará ao território chinês uma história repleta de conquistas na carreira e superações na vida.
Foi em uma viagem, sentada no banco de trás do carro conduzido pelo irmão, que Aline se envolveu em um acidente automotivo. O veículo em que estava colidiu frontalmente com outro, que vinha na direção contrária. A força do choque quebrou o banco traseiro e causou uma fratura na terceira vértebra lombar, a L4. A lesão resultou na paraplegia dos membros inferiores.
Após a recuperação, a jovem acabou se tornando uma atleta de alta performance. Já são 12 anos no esporte. Mas, para conhecer um pouco mais sobre sua história, é preciso rebobinar a fita.
Create your profile
Only paid subscribers can comment on this post
Check your email
For your security, we need to re-authenticate you.
Click the link we sent to , or click here to sign in.