Quem vê Luísa Sonza hoje, nos palcos, nas paradas de música e até em outdoors na Times Square pode não imaginar que ela começou sua carreira no YouTube. É só entrar no seu canal e dar um scroll até o final para se deparar com covers de uma adolescente tocando violão sentada no chão do quarto. 

Mas vale dizer que, bem antes disso, a aspirante à artista já se aventurava na música. Aos sete anos, a pequena Luísa se apresentava em festivais. Não demorou até que ela fosse contratada pela banda Sol Maior, com quem se apresentou até os 17 anos. Com os vídeos no microblog, sua popularidade foi crescendo, e a então “rainha dos covers” se tornou a Luísa Sonza que conhecemos hoje: uma mulher que não sai da boca do povo.

“Eu senti o ‘hate’ [ódio] das pessoas muito de perto e entendi que, se quisesse seguir com a minha carreira e minha vida, precisaria continuar independentemente daquilo. Eu não tive escolha… Mesmo não sabendo lidar com o ódio, tive que continuar vivendo”, diz a cantora de 23 anos que, ainda hoje, é frequentemente alvo de comentários agressivos nas redes sociais, seja por seu trabalho, seja por suas relações pessoais.

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Por Koujirou Inoue

Inflação desacelera, mas perspectivas ainda não são boas

Na última quarta-feira (10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – que reflete a inflação oficial do país – de janeiro, e o resultado animou o mercado brasileiro. Embora no último mês o aumento de preços medido pela entidade tenha avançado 0,54%, esse índice representa uma desaceleração em relação a dezembro, quando foi de 0,73%.

Além dos efeitos econômicos trazidos pela valorização do petróleo e a alta nos combustíveis, outros fatores devem continuar pressionando os preços para cima. Entre eles, os que mais podem impactar o bolso dos consumidores são os bens industriais e os alimentos.

Embora os próximos meses ainda possam apresentar uma forte pressão inflacionária, o que deve levar o IPCA a encerrar 2022 acima da meta do Banco Central pelo segundo ano consecutivo – estipulada em 3,5% -, há algumas medidas que podem ajudar a conter o avanço dos preços, principalmente no segundo semestre.

Um cenário macroeconômico deteriorado pela inflação reforça ainda mais a necessidade de proteger o patrimônio contra a escalada dos preços, que corrói a renda e o poder de compra da população.

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Golpe utiliza Whatsapp para divulgar site falso de consulta a valores esquecidos nos bancos

Assim que anunciou uma ferramenta que permite consultar valores esquecidos pelos correntistas nos bancos, em 24 de janeiro, o Banco Central registrou um aumento expressivo no número de acessos ao sistema, chamado Registrato, que, inclusive, derrubou a plataforma. Com o recursos fora do ar, os criminosos aproveitaram para criar endereços falsos do sistema e roubar os dados de quem tenta acessá-lo.

Segundo a empresa especializada em segurança da informação Kaspersky, que identificou a fraude, o golpe está sendo conduzido pelo Whatsapp, por meio de uma mensagem de texto que informa sobre a consulta gratuita das quantias devidas pelos bancos e garante que o saldo pode ser resgatado via Pix. No final do texto, há um link de acesso às plataformas falsas criadas pelos golpistas. 

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Por que a inteligência emocional pode salvar seu relacionamento amoroso

Qualquer relação, por si só, pode ser difícil, afinal, estamos lidando com as características, personalidade e sentimentos de outra pessoa. Mas, o amor… Ah, o amor! Dizem que é o motor do ser humano, mas também é verdade que pode causar muita dor de cabeça.

Não esquecer de si mesma, aliás, é um dos fatores que podem contribuir para que qualquer relacionamento romântico não seja um tsunami de emoções. Mais do que lembrar, é importante se conhecer. E bem. Afinal, para se relacionar de forma equilibrada e saudável com outra pessoa, é imprescindível entender e gerenciar as próprias emoções.

Dessa maneira, a inteligência emocional desenvolvida também permite entender a emoção do outro.

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Como vivem as mulheres em situação de rua da capital paulista

É bem em frente a uma das 59 sedes do Bom Prato, programa de restaurantes populares criado pelo Governo de São Paulo, que Jandira Mariana Senna, 56 anos, dorme. Do outro lado da calçada, ela, o seu companheiro e alguns amigos que fez nas ruas por onde passou conseguiram colchões, cobertores e alguns outros itens para melhorar o pequeno espaço que ocupam no bairro de Santa Cecília, região central da capital paulista.

Na hora da entrevista, Jandira tinha terminado de almoçar e estava sentada em uma cadeira na calçada, ao lado da sua cama. Estava se preparando para dar início ao seu trabalho, vendendo máscaras pelas ruas do centro da cidade. O dinheiro que arrecada serve para custear uma injeção diária que precisa tomar para aliviar as dores causadas por uma hérnia abdominal. “Um marido que tive na rua me batia muito e, um dia, atirou em mim. O resultado foi esse. Tenho que tomar isso para o resto da minha vida”, conta. 

Jandira nasceu em Ilhéus, sul da Bahia, mas se mudou com o pai e o irmão para São Paulo com alguns meses de vida. Nunca conheceu a mãe, que morreu no parto. Até os nove anos, lembra que tinha uma vida considerada boa, apesar das dificuldades financeiras. Quando completou 10 anos, sofreu abuso sexual do pai e de outros dois amigos dele. “A violência foi tão grande que eu fiquei na UTI por dois meses e perdi o útero.”

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