EQL News: Como diferenciar cansaço de burnout
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Tudo começa com um sentimento de fadiga, aliado a doses de estresse e sintomas físicos que variam de dores de cabeça a queimação no estômago. De repente, a carreira que antes era motivo de orgulho se transforma em um fardo insustentável. Esse é o cenário no qual vive 30% da população brasileira que sofre com a síndrome de Burnout, segundo dados da associação International Stress Management Association (Isma).
Reconhecido como doença ocupacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde o início de 2022, o transtorno consiste em um estado de esgotamento físico e mental permanente. Por isso, muitas vezes os profissionais acabam impossibilitados de trabalhar normalmente, passando por um período de tratamento que vai, normalmente, de poucos meses a um ano.
Atualmente, o Brasil ocupa a segunda posição entre os países com maior número de casos da doença, segundo a Isma. Apesar disso, especialistas afirmam que a subnotificação ainda é um problema comum do transtorno,já que seus sintomas podem confundir os pacientes e dificultar a diferenciação entre o cansaço comum e o patológico.
Diferença entre cansaço e esgotamento está na duração
“Tudo se refere à intensidade e frequência”, destaca a psicóloga Edwiges Parra. Enquanto alguns dias de trabalho pesado costumam desencadear uma sensação de fadiga no fim da semana – que geralmente chega ao fim após o merecido descanso -, o Burnout é caracterizado por um abatimento que continua mesmo quando o expediente acaba. “Ele é a última escala do cansaço. Para chegar nele é um processo longo”, explica.
Por Claudia Sahuquillo
Dólar cai ao menor nível desde setembro; veja quais são as perspectivas
Depois de pouco mais de quatro meses cotado acima do patamar dos R$ 5,30, o dólar voltou a viver um movimento de desvalorização no início de 2021. No fechamento de ontem (8), por exemplo, a moeda norte-americana terminou vendida a R$ 5,26, o menor nível desde 16 de setembro do ano passado, após fechar o dia com leve alta de 0,12%.
Uma queda no preço do dólar – ou, como explica a chefe de economia da Rico, Rachel de Sá, a valorização da nossa taxa de câmbio – faz com que o real, a moeda brasileira, tenha maior poder de compra frente a outras moedas estrangeiras. No entanto, mesmo com essa recente baixa, o real continua bastante depreciado, segundo os especialistas.
Rachel afirma que, levando em conta diversas variáveis macroeconômicas, como taxa de juros, o risco fiscal brasileiro e o saldo das contas externas do Governo Federal, os modelos matemáticos demonstram que o preço justo do dólar no mercado brasileiro seria entre R$ 4,20 e R$ 4,70, bem distante dos atuais R$ 5,26.
Mas por que o dólar está caindo?
De acordo com Carla Argenta, economista-chefe da CM Capital, a queda observada na moeda norte-americana no pregão desta terça se deu em decorrência do tom um pouco mais duro adotado na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
IPO nos EUA: por que empresas brasileiras estão abrindo capital em território norte-americano
Em busca de melhores condições de mercado, mais investidores e maior liquidez, companhias brasileiras de capital aberto têm migrado para fazer o seu IPO (sigla para Initial Public Offering, ou oferta pública inicial) em Nova York, nos Estados Unidos.
Em 2017, a Netshoes se tornou a primeira empresa nacional de e-commerce a ser listada na bolsa de Nova York. Em 2018, PagSeguro, Arco e Stone fizeram o mesmo movimento.
Em 2019, foi a vez da XP Investimentos, que levantou US$ 2,3 bilhões e estreou na Nasdaq valendo US$ 14,9 bilhões. Naquele ano, a abertura de capital do grupo foi considerada a nona maior do mundo.
No ano passado, foram mais seis IPOs de negócios brasileiros em Nova York. Além do Nubank, Vinci Partners, Pátria Investimentos, Vtex, Zenvia e CI&T cruzaram fronteiras em busca de recursos.
Em 2021, as empresas que entraram para o mercado norte-americano conseguiram, em média, uma avaliação de US$ 630,8 milhões.
Surfistas Negras: o movimento que busca igualdade e debate o racismo no esporte
Apesar de estarem no “lip” da onda – ou na crista, como dizem os meros mortais -, surfistas negras ainda sofrem com a falta de patrocínio, afinal, quando você pensa nos atletas de elite do esporte, quem vem à cabeça? Ou melhor: quantas surfistas mulheres você conhece? Quantas delas são negras?
“Quando questionava sobre isso, diziam que eu estava exagerando, que não existia racismo no surfe. Mas eu sabia que não estava ficando louca”, conta a ex-surfista profissional e jornalista Érica Prado.
A atleta tem repertório para fazer tal afirmação. Carioca, começou a surfar aos 12 anos de idade em Itacaré, no sul da Bahia, para onde havia se mudado ainda pequena. Pouco tempo depois, a então adolescente já estava competindo – e tinha certeza de que era isso que faria para o resto da vida. Érica foi bicampeã municipal em Itacaré, bicampeã ilhaense, campeã baiana e competiu no já extinto Super Surf, campeonato nacional que agrupava a elite brasileira do esporte.
No entanto, mesmo com tantos títulos e integrante da realeza do surfe nacional, ela nunca teve um patrocínio. “Conseguir incentivo e se manter no esporte é um grande desafio. E não aconteceu apenas comigo, vejo que outras surfistas mais velhas também passaram por situações parecidas, assim como atletas da geração atual”, conta.
Nubank abre inscrições para contratação de engenheiras de software
Já estão abertas as inscrições para a quarta edição do programa de contratação de engenheiras de softwares do Nubank, o Yes, She Codes’. Até o dia 13 de fevereiro, as desenvolvedoras interessadas em trabalhar na área de back end poderão se cadastrar para participar do processo seletivo, totalmente online. A iniciativa faz parte do conjunto de ações voltadas ao aumento da diversidade na fintech, nesse caso, fomentando a presença de mulheres no setor de tecnologia.
Além de se identificar com o gênero feminino, o único pré-requisito do banco digital é que as profissionais já tenham tido algum tipo de experiência com desenvolvimento de software anteriormente. As candidatas também devem ter disponibilidade para se realocar em São Paulo ainda este ano, caso sejam recrutadas.
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